Secretário de Estado de Saúde visitou obra do Hospital Regional no sábado (dia 18)

   

 

        O secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Felipe dos Santos Peixoto, visitou, no início da tarde deste sábado, as obras de construção do Hospital Regional do Médio Paraíba (HRMP) Dra. Zilda Arns, ao lado do prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto.  

 

        Neto explicou para Felipe o andamento da obra e o funcionamento futuro da unidade enquanto caminhavam pelas instalações. Diante das proporções do Hospital Regional, Felipe Peixoto questionou sobre a gestão da unidade após a inauguração. Neto deixou claro que nenhum dos doze municípios do Cismepa (Consórcio Intermunicipal do Médio Paraíba) tem condições de assumir a administração e acredita que o Governo Federal deveria gerir, ao lado do Governo Estadual, com o apoio dos municípios.
    

        Sobre o repasse de verbas, o secretário de estado de saúde se comprometeu a agilizar o repasse da última parcela, que deve partir da própria secretaria de saúde, e também da verba do Governo Federal para compra de equipamentos. “Não tinha noção do tamanho do hospital e muito menos fazia ideia de que as obras estavam tão adiantadas”, comentou Felipe Peixoto. Ainda durante a caminhada pelas futuras instalações do hospital, Neto fez convite para uma nova visita na primeira semana de maio, quando será montada uma enfermaria modelo para visitação dos doze prefeitos que fazem parte do Cismepa.
    

        Também acompanharam a visita a secretária se saúde de Volta Redonda, Marta Magalhães; o presidente do Cismepa, Rodrigo Lages; a presidente do Conselho dos Secretários de Saúde dos Municípios do Rio de Janeiro (Cosems-RJ) e secretária de Saúde de Piraí, Maria Conceição Souza Rocha; o vice-prefeito de Piraí, Francisco Perota; e a arquiteta Cláudia Freitas, que é autora do projeto e coordenadora de fiscalização da obra.
     

        Com as obras em fase final, com conclusão prevista para dezembro de 2015, o Hospital Regional vai atender os 12 municípios que integram o Cismepa, um público estimado em aproximadamente 1 milhão de pessoas. A obra civil está orçada em R$ 65 milhões, e mais R$ 38 milhões serão usados para a aquisição de equipamentos.
    

        Neto também afirmou que a obra está em ritmo acelerado, com sete empresas trabalhando em diversas frentes – elétrica, climatização, acabamento – e um total de 200 operários. O trabalho teve que ser dividido entre as empresas após a empreiteira venceu a licitação para a obra – Construtora GPO – pedir a rescisão do contrato.

 

        As empresas que estão trabalhando na construção do Hospital Regional - que não é de Volta Redonda, mas do estado e de 12 municípios - deram agilidade na obra, que está indo muito bem e deve ter as obras civis concluídas em dezembro. Há atualmente 200 operários trabalhando, mas no pico da obra para concluir deve chegar a 350 pessoas.
    

        É bom destacar que o hospital não é de “portas abertas” para atendimentos de emergência do SUS (Sistema Único de Saúde), mas sim um hospital de alta complexidade com demanda referenciada para cirurgias eletivas na região. O HRMP tem o objetivo de aumentar a autonomia e a resolutividade da atenção à Saúde na rede pública, nas áreas hospitalar e ambulatorial de média e alta complexidade deficitárias ou inexistentes na região do Médio Paraíba. O projeto do modelo assistencial e arquitetônico, o plano de negócios e as planilhas de custo foram discutidos e aprovados pelos prefeitos da região e posteriormente encaminhados para consideração do Secretário de Estado de Saúde e do então governador Sérgio Cabral, para a liberação dos recursos necessários.

 

FUNCIONAMENTO - O hospital terá 229 leitos, sendo 97 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), e um Centro Cirúrgico com seis salas para as cirurgias de alta complexidade. O ambulatório contará com dez consultórios e três salas para pequenas cirurgias e endoscopias, funcionando com um minicentro cirúrgico. O hospital terá ainda dois laboratórios para análises clínicas e patologias.

 

        A unidade será referência na região para transplantes de rins e de córneas, além de procedimentos de alta complexidade em neurocirurgia, traumato-ortopedia, e oftalmologia. O Hospital Regional também fará cirurgias bariátricas, por isso está sendo construído um auditório com cadeiras especiais para pessoas obesas, onde elas poderão se reunir para trocar informações e participar de palestras e seminários, como preparação para a cirurgia. O hospital contará com um estacionamento para 370 veículos e está dentro dos padrões de sustentabilidade, com reuso de água pluvial para vasos sanitários, pátios e jardins, estação de tratamento de esgoto, e aproveitamento de energia solar para aquecimento de chuveiros e iluminação externa.

 

        O custeio de manutenção do hospital deve ficar entre R$ 14 a 15 milhões mensais, uma conta que deverá ser dividida entre o governo federal, estadual e o Consórcio Intermunicipal do Médio Paraíba, que representa os 12 municípios da região.

 

OBRAS – O Hospital Regional do Médio Paraíba (HRMP) Dra. Zilda Arns está numa área de 40 mil m², com 26 mil m² de área construída. O prédio tem três pavimentos: o primeiro com 11.250 m2 de área construída, o segundo com 8.590 m2, e o terceiro com 6.800 m2. Os três pavimentos contam com uma área de refúgio, um local específico para onde são levados os pacientes acamados, em caso de incêndio em um pavimento. Estes locais são pressurizados, evitando a entrada de fumaça. No segundo andar haverá um solário externo para os pacientes transplantados. Todo o prédio e a área externa serão monitorados por câmeras, ligadas à uma central de monitoramento.

 

        As Unidades de Internação (UI) terão 132 leitos: Traumato-Ortopedia Adulto (28 leitos); Cirurgia Geral (12); Neurocirurgia (16); Clínica Médica Adulto (28); Cirurgias  Bariátrica (8); Oftalmológica (4); Isolamentos Clínicos (4). Para o atendimento pediátrico a Traumato-ortopedia terá oito leitos; Clínica Médica, oito leitos; Isolamentos Clínicos dois leitos. A área para os pacientes transplantados terá oito leitos para adultos, dois leitos pediátricos e quatro leitos para isolamento. As UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e UI (Unidades Intermediárias) terão ao todo 97 leitos, sendo 20 leitos para as UTI e UI pediátrica; 17 leitos para a UTI Pós Cirúrgica; 20 leitos para a UTI Adulto; e 40 leitos para a UI Adulto.

 

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