Representantes de 40 associações de moradores visitam obras do Hospital Regional do Médio Paraíba

 

        O prefeito Antônio Francisco Neto participou na manhã desta quinta-feira (dia 6), com representantes de 40 associações de moradores de Volta Redonda, de uma visita às obras do Hospital Regional do Médio Paraíba Drª Zilda Arns, que está em construção no bairro Roma e vai atender 1,2 milhão de pessoas de 12 municípios da região, integrantes do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraíba (Cismepa). A construção da unidade está orçada em R$ 70 milhões (verbas do Governo do Estado) e outros R$ 50 milhões serão destinados à compra de equipamentos. De acordo com o presidente da Comissão de Obras do Hospital Regional – e diretor geral do SAH (Serviço Autônomo Hospitalar de Volta Redonda) – o engenheiro Sebastião Faria, cerca de 85% das obras já estão concluídas, e o serviço está na fase de acabamento, com cerca de 250 homens trabalhando.

 

        O prefeito Neto destacou o avanço das obras e salientou a parceria com o governo estadual na implantação da unidade.

 

        “O Hospital Regional é real e as obras civis devem ser entregues até o início de dezembro de 2015. Todo o recurso é do Governo do Estado porque o consórcio não tinha condições de tocar a obra. Volta Redonda assumiu o projeto, cedeu o terreno com terraplanagem, fez o projeto. Estamos vencendo um grande desafio”, frisou Neto.        

 

        O prefeito destacou que o custo por metro quadrado de uma obra hospitalar praticado no mercado hoje está em torno de R$ 6 mil, mas o valor pago na obra do Hospital Regional foi em média de R$ 2,8 mil, menos da metade do praticado no mercado. “Mas com uma qualidade excelente, como vocês podem atestar”, pontuou.


        Os líderes comunitários conheceram vários setores da unidade, inclusive uma “enfermaria padrão”, montada com quatro leitos, para mostrar como será o funcionamento do espaço. Os leitos terão um sistema moderno de diagnose, tornando desnecessária a remoção de pacientes para testes e exames. A presidente da FAM (Federação de Associação de Moradores), Fátima Martins, salientou o “grande investimento” na saúde pública que está sendo feito com a construção do hospital, e outras lideranças comunitárias também aprovaram a implantação da unidade, que será referência em média e alta complexidade na região.
        

        “Muito bom, vai ajudar a saúde não somente de Volta Redonda, mas das cidades vizinhas. É uma grande obra para a cidade e região que vai mudar a vida para todos. O hospital era um sonho que se transformou em realidade para a nossa gente que precisa”, disse o presidente da Associação de São Sebastião, André Luiz. Maria das Graças dos Santos, a Dona Graça, da associação de moradores do Roma I, Parque das Garças e Condado do Ipê, destacou a importância do corpo médico que o hospital terá para o funcionamento e atendimento ao público: serão cerca de 200 médicos, 500 técnicos de enfermagem, 100 enfermeiros e o pessoal de apoio, totalizando cerca de 1.100 funcionários. “Os profissionais serão a alma deste lugar, que temos certeza que vai trazer muito mais saúde para toda a nossa região”.

 

        A diretora da associação de moradores do bairro Santo Agostinho, Lurdes Resende, a Branca, afirmou que a obra “é muito boa e vai ajudar a salvar a vida de muita gente”, impressionada pelo tamanho do investimento, que ocupa uma área de 26,4 mil m2 dentro de um terreno de 54 mil m2. O presidente da associação de moradores do Roma II, Leonísio Gomes, o Nêgo, também elogiou a construção da unidade. “Com certeza vai ajudar a melhorar muito o atendimento na nossa cidade e em toda a nossa região”.

 

        Na abertura da visita, os moradores ouviram explicações técnicas do presidente da Comissão das Obras, engenheiro Sebastião Faria, que informou que a localização da unidade - perto da Rodovia Presidente Dutra e da BR-393 – é estratégica para atender toda a região. De acordo com Faria, o custeio mensal do hospital será de cerca de R$ 15 milhões. 70% do custeio já foram garantidos pelo Governo Federal, em uma visita do ministro da Saúde, Arthur Chioro, ao hospital, em maio deste ano, e os 30% restantes serão bancados pelo Governo do Estado.
A previsão é que as obras sejam concluídas no início de dezembro, e que o hospital comece a funcionar no segundo semestre de 2016, com a instalação de todos os equipamentos. Faria esclareceu que cerca de 250 operários de sete empresas diferentes estão trabalhando na pintura, colocação de pisos, azulejos, depósito de manutenção, eletricidade, etc.

 

HOSPITAL - O Hospital Regional do Médio Paraíba Drª Zilda Arns terá 229 leitos, sendo 97 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), e um Centro Cirúrgico com seis salas para as cirurgias de alta complexidade.
       

        O hospital contará com um estacionamento para 370 veículos e está dentro dos padrões de sustentabilidade, com reuso de água pluvial para vasos sanitários, pátios e jardins, estação de tratamento de esgoto, e aproveitamento de energia solar para aquecimento de chuveiros e iluminação externa. Em relação à segurança, o Hospital Regional terá áreas de refúgio pressurizadas, para a retirada de pacientes acamados. Com o sistema, mesmo em caso de incêndio o fogo não alcançará essas áreas. A unidade é dotada de cinco elevadores, e se houver queda de energia, cinco geradores garantem a energia em 80% do prédio.

 

        Entre outras estavam presentes à visita os representantes das associações dos bairros Roma I, Vista Verde, Roma II, Vista Bela, São Sebastião, São Cristovão, Caieiras, São Francisco, Santa Bárbara, Ipê, São Carlos, Açude I, II, III, Dom Bosco, Pinto da Serra, São Sebastião, Santo Agostinho, Santa Rita de Cássia, Belo Horizonte, Jardim Amália, Morada da Colina, Rústico, Santa Tereza, Monte Castelo, Vila Americana, e Residencial Vila Rica.  

 

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