Equipe da Casa da Mulher Bertha Lutz passa por capacitação;preparação foi direcionada as funcionárias da Casa Abrigo Deiva Rampinne

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Publicado em Sexta, 02 Outubro 2015 16:29

         Cerca de 20 mulheres integrantes da equipe de trabalho do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) - Casa da Mulher Bertha Lutz, da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPPM) participaram nesta quinta-feira (dia 1º), das 9h às 17h, no auditório da Secretaria Municipal de Planejamento (SMP), de uma capacitação promovida pela equipe da SUPEV (Superintendência de Enfrentamento a Violência contra a Mulher). A preparação foi direcionada aos funcionários da Casa Abrigo Deiva Rampinne. O evento teve as presenças da subsecretaria estadual de Políticas para Mulheres, Adriana Mota, e membros da equipe técnica da Casa Abrigo Viva Mulher Cora Coralina, do município do Rio de Janeiro.

         A capacitação iniciou com a discussão da temática de gênero, seguindo de desigualdades de gênero, feminicídio, além da exposição dos dados de violência no Estado do Rio de Janeiro. Após o almoço, o debate foi protagonizado pela equipe técnica da Casa Abrigo Viva Mulher - Cora Coralina, com apresentação da rotina e diretrizes de abrigamento, além de esclarecer algumas dúvidas das participantes.

         “A importância desta capacitação é para que as profissionais que irão atuar neste setor possam entender a rotina de abrigamento de mulheres, desenvolvendo um atendimento humanizado”, destacou a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Glória Amorim, frisando que as casas-abrigos são uma das formas de abrigamento de longa duração, e fazem parte das ações do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e do Pacto Nacional de Enfrentamento da Violência contra a Mulher. 

         “Este trabalho têm como prioridades a ampliação e o aperfeiçoamento da rede de atendimento às mulheres em situação de violência, e tem como objetivo geral garantir a integridade física ou psicológica de mulheres em risco de morte e de seus filhos e filhas, crianças ou adolescentes, favorecendo o exercício de sua condição cidadã e de seu valor como pessoa, coma certeza que nenhuma vida humana pode ser violentada”, afirmou.