Zélia Arbex sedia exposição de artesanato de mulheres do Minha Casa, Minha Vida

 

        O Espaço das Artes Zélia Arbex sedia até o próximo domingo (dia 17), a mostra “Minha Arte, Minha Vida”, com trabalhos produzidos por mulheres residentes nos condomínios do Minha Casa, Minha Vida dos bairros Candelária (Residencial Padre Bernardo Thus) e Roma (Residencial Vida Nova). Ao visitar a galeria de artes, o público verá 100 trabalhos de 40 artesãs que participaram de um curso de artesanato, realizado em parceria entre a Secretaria de Ação Comunitária (Smac) e o Sebrae/RJ.

 

        A abertura ocorreu na noite de quarta-feira (dia 13), e contou com a presença das alunas, familiares e amigos, além do prefeito Antônio Francisco Neto, o secretário municipal de Ação Comunitária, Munir Francisco, a analista do Sebrae, Paola Tenchini, os gerentes da Caixa Econômica Federal, Fernando Rabelo e Juarez do Carmo, o superintendente e o gerente do Banco do Brasil, Marcelo Neves e Alex Rocha, que são órgãos parceiros do projeto.

 

        “A exposição tem artesanatos em MDF, em tecido e echarpes pintadas à mão que foram produzidos pelas alunas durante as aulas, que duraram cerca de seis meses”, segundo explicou o artista plástico e consultor do Sebrae, Cocco Barçante, que é especialista em artesanato comercial e atuou no desenvolvimento da coleção. “O projeto Minha Arte, Minha Vida foi desenvolvido para estimular o empreendedorismo e o convívio social das moradoras dos residenciais. As participantes foram desafiadas a desenvolver produtos com a identidade da cidade, tendo como foco os segmentos de decoração e moda”, disse, completando que “objetivo foi o resgate da autoestima das mulheres, que ao aumentarem a sua renda, ampliaram suas perspectivas de ascensão econômica e social”.  

 

        A preparação para este crescimento foi passada durante as aulas com a qualificação das participantes, segundo destacou a analista do Sebrae/RJ, Paola Tenchini. “As mulheres foram qualificadas em empreendedorismo, atendimento, formação de preço e gestão, e receberam informação sobre legalização como Micro Empreendedor Individual (MEI)”, enumerou, ressaltando que o objetivo foi promover a valorização das participantes, através do incentivo ao associativismo e empreendedorismo, visando a promoção do desenvolvimento local sustentável e a geração de emprego e renda da comunidade. “São pessoas que estavam somente com a renda do Bolsa Família e agora começam a empreender e vão caminhar sozinhas”, afirmou.

 

        Entre as peças, estão os artesanatos produzidos pela dona de casa, Eloá Ramos, 27 anos. “Não tinha o menor jeito para a arte, mas agora consigo produzir. Durante as aulas, fiz caixinhas, porta lápis e porta guardanapos. Vi que quando a gente quer é possível”, disse Eloá, que tem três filhos e espera que o artesanato aumente a renda da família. Já a dona de casa Heloísa Ramos, 28 anos, destacou que participar das aulas aumentou a autoestima dela. “A produção dos meus artesanatos de madeira me encheu de orgulho. Me senti muito útil e sei que o que fizer vai voltar pra mim em renda”, disse ela, que foi uma das alunas que deu seu depoimento em um vídeo produzido pela Assessoria de Comunicação Social (ACS) da PMVR.

 

        O secretário Munir Francisco também acredita no crescimento das alunas com a renda obtida com o trabalho de artesanato. “Depois de serem contempladas com uma moradia do Minha Casa, Minha Vida, o curso é uma oportunidade para elevar a autoestima e o empoderamento destas mulheres. Com este trabalho social, nós estamos oferecendo a elas, cidadania e a possibilidade de geração de renda”, disse Munir, que destacou ainda a parceria do Sesi, que disponibilizou recreadores para os filhos das alunas durante as aulas. “Isso foi muito importante para viabilizar a participação das alunas no curso, pois a maioria das mulheres tem um grande número de filhos”, destacou o secretário.

 

        Ao falar para os convidados, o prefeito Antônio Francisco Neto agradeceu aos parceiros do projeto, que ajudam a fazer a assistência social do município referência no país. “Estes projetos são importantes para garantir uma vida melhor para as pessoas. Queremos contribuir para que os moradores, que já têm as suas casas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, cresçam e sejam felizes. Os parceiros do projeto têm todo o nosso apoio e agradecimento” disse Neto, que aproveitou para anunciar que o Residencial Dom Waldyr Calheiros, no bairro São Sebastião, receberá o projeto a partir de maio.

 

        As visitas à exposição podem ser feitas até o dia 17 de abril, no Espaço Zélia Arbex, em Volta Redonda, na quinta e sexta-feira, das 10 às 19h e no sábado e domingo, das 10 às 17 horas. Os visitantes que gostarem das peças podem reservá-las para comprar depois da mostra. Após este período, os trabalhos já prontos e os produzidos futuramente serão vendidos no Mercado Popular da Vila Santa Cecília.

 

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