Alerta de Verão: Defesa Civil de VR registra aumento de ocorrências

 

 

 

 

        A Coordenadoria de Defesa Civil de Volta Redonda divulgou o balanço comparativo entre os períodos de Alerta de Verão 2014/2015 e 2015/2016, que vão do dia 1º de novembro ao dia 31 de março. O número de ocorrências aumentou 30%, sendo 536 registros entre 2014 e 2015, e 698 no período 2015/2016. Os bairros mais atingidos foram Retiro (2014/2015) e Padre Josimo (2015/2016), e as ocorrências mais registradas foram: imóvel com rachaduras (primeiro período) e deslizamento (segundo período). O coordenador da Defesa Civil do município, Rubens Siqueira, explicou que é no Alerta de Verão que ocorre o pico de ações do órgão.

 

        “No período de janeiro a outubro, a ação de Defesa Civil é mais em relação à prevenção, se antecipando e preparando a população e o poder público para o período de alerta. Reiteramos e intensificamos essas ações de monitoramento: vistorias preventivas, que são as de rotina da Defesa Civil, em cenários como de risco de deslizamento, de escavações irregulares, de capinas, de risco de curto circuito, infiltrações, abalo estrutural, são ações de antecipação. Quando entra o período de novembro a março, que chamamos de período de pico máximo - porque chove mais - há uma caracterização diferente, com fragilização de solo e uma comoção muito grande: muitas pessoas entram de férias, aproveitam que o solo está mais úmido, mais macio, e querem fazer suas melhorias nas edificações, construir, muitos querem ocupar, então intensificamos essas ações, com toda estrutura técnica e operacional da Defesa Civil mobilizada”, disse Rubens, acrescentando que entre 2014 e 2015, foram realizadas 5 interdições, com 38 pessoas afetadas, e no período 2015/2016, ocorreram 23 interdições e 57 afetados – aumentos de 360% e 50%, respectivamente.

 

        “No período 2014/2015, tivemos 140 ocorrências preventivas, e entre 2015 e 2016, 224 ocorrências de rotina. Isso aconteceu porque as pessoas acionaram mais a Defesa Civil para as ações preventivas. As pessoas se preocuparam mais. Sobre as ocorrências prioritárias, foram sete no período 2014/2015, e no período seguinte, 35 ocorrências. Mais do que dobrou”.

 

        CHUVAS – Em relação ao acumulado de chuva, o aumento registrado foi de 31% (736,3 mm entre 2014 e 2015; e 969,6 mm no período 2015/2016). De acordo com Rubens Siqueira, o maior aumento registrado foi no volume de chuva de janeiro (91%). “Em janeiro de 2015, foram 122,6 mm, enquanto que em janeiro de 2016, tivemos 234,3 mm de chuva, quase o dobro. Por isso tivemos maior número de ocorrências. Mas esses valores alteram de um período para o outro. Em fevereiro, por exemplo, houve uma queda no comparativo entre os dois períodos: em fevereiro de 2015 tivemos 191,6 mm, enquanto que em fevereiro de 2016 foram 117,8 mm (queda de 64%)”, explicou o coordenador da Defesa Civil.

 

        O aumento no acumulado de chuva também repercutiu no volume do Rio Paraíba do Sul. De acordo com Siqueira, o rio teve suas cotas abaixo do nível normal no período de Alerta de Verão 2014/2015, com 367m acima do nível do mar, devido à intensa estiagem. No entanto, quando foi iniciado o período de alerta 2015/2016, a medição apontava uma cota 82 centímetros abaixo do nível normal, e no final da medição, o rio chegou a 3,08 metros acima do nível normal.

 

 

 

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