Secretaria de Saúde de Volta Redonda realiza Seminário Comemorativo da Semana Mundial da Amamentação

 

        O Seminário Comemorativo da Semana Mundial da Amamentação deste ano, que foi realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda (SMS/VR) no Auditório do UGB (Centro Universitário Geraldo Di Biasi), contou com a presença de profissionais de saúde de todo o Sul Fluminense. O evento encerrou a Semana Mundial de Amamentação, entre os dias 1 e 11 de agosto, com o tema “Amamentação: Uma  chave para o Desenvolvimento Sustentável”. A apoiadora do Ministério da Saúde, Rosane Siqueira Vasconcellos Pereira, ressaltou a importância da amamentação contribuindo para erradicação da pobreza, rompendo o ciclo de desnutrição.

        Em sua apresentação a palestrante afirmou que pelo menos um terço do salário mínimo no Brasil é gasto com a amamentação industrializada, no caso das mães que não conseguem amamentar. “Além de pesar no orçamento doméstico, lembramos que não se trata apenas de dinheiro, mas também de qualidade de vida”, ressaltou Rosane, lembrando que a amamentação deve ser exclusiva nos primeiros seis meses de vida, seguindo com a inclusão de novos alimentos até dois anos de idade, evitando a obesidade infantil, desnutrição, doenças cardíacas, pulmonares, entre outras.

        Com a amamentação reduz-se ainda, em até 23 vezes, os riscos de diarreia em bebês nos primeiros meses de vida. Além disso, segundo a pesquisadora, a amamentação contribui ainda para o desenvolvimento intelectual, motor e fala da criança. A mãe ao amamentar, conforme revelam pesquisas, sofre menor risco de depressão pós-parto. “Por isso defendemos que o leite materno é o melhor produto para mãe e bebê, que vem na melhor embalagem”, completou a palestrante.

        E os números a favor da amamentação não param. Na apresentação do Grupo Técnico de Aleitamento Materno da Secretaria Estadual de Saúde, a representante do órgão estadual, Maria da Conceição Monteiro, enfatizou que a amamentação pode evitar em até 41% os riscos de mortes entre crianças com idade entre dois a 28 dias de vida. Ela apresentou pesquisas da UNICEF e OMS que apontam o aleitamento materno como principal fator na redução de mortes entre bebês na primeira hora de vida. Segundo a OMS, a amamentação reduz em pelo menos 24% a morte entre bebês nas primeiras 24 horas de vida.

        Entre os óbitos neonatais, a amamentação também tem peso favorável à vida. O aleitamento materno reduz em 22% a morte das crianças do neonatal, na primeira hora após o nascimento. “Em termos gerais o aleitamento materno é responsável pela redução em 13% da mortalidade infantil”, completou a palestrante.

        O seminário contou ainda com a apresentação da Representante da Área Técnica de Alimentação e Desnutrição, Márcia Regina Mazalotti Teixeira, que apresentou o tema “Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil” e da enfermeira Gina Ferreira, coordenadora da Área Técnica de Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda, que apresentou cenário da do Aleitamento Materno do Município e o filme premiado pelo Ministério da Saúde, “Vamos Peitar essa Ideia”.

        DESENVOLVIMENTO - Entre estes objetivos de Desenvolvimento do Milênio, surgem orientações para agendas de desenvolvimento nos próximos 15 anos. Neles constam 17 metas que se aplicam a todos os países, abrangendo questões amplas como as alterações climáticas e a redução da pobreza, mas também questões mais específicas, incluindo em propostas de como acabar com a fome e melhorar a sub e sobre nutrição (desnutrição e obesidade). Mecanismos para garantir uma vida saudável e promover o bem-estar, além de critérios para assegurar uma educação equitativa, também são citados neste documento. As propostas ressaltam ainda meios de garantia de uma produção agrícola e um consumo sustentável.

        E para reforçar estas ações o Movimento da Amamentação tem as seguintes metas a serem alcançadas nesta semana: Informar como se relacionam a amamentação e a alimentação complementar; ancorar a amamentação como um componente-chave do desenvolvimento sustentável; promover ações em todos os níveis sobre a amamentação e alimentação complementar saudável na nova era do Desenvolvimento Sustentável, além de envolver e colaborar com uma ampla gama de atores em torno da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

 

 

 

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