Reunião entre GMVR e SMF define fechamento de trailer e fim de festas em república de estudantes no Jardim Amália

        Em reunião realizada no final da manhã desta quarta-feira (dia 21), na sede da SMF (Secretaria Municipal de Fazenda), entre a diretora de Fiscalização e Posturas, Elisângela Almeida; o comandante da Guarda Municipal de Volta Redonda, major Luiz Henrique Monteiro Barbosa; dois estudantes de Medicina, moradores do Jardim Amália I; e dois proprietários de um trailer no bairro Três Poços, ficou acordado que as festas na casa dos estudantes não poderão mais ser realizadas sem o nada a opor e que o trailer deverá finalizar as suas atividades.

        Os estudantes de Medicina Luciano e Rodrigo têm contra eles várias reclamações sobre as festas que costumam ser realizadas na casa que alugam na Rua Almirante Barroso, no bairro Jardim Amália I, onde moram com outro estudante. O Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública) e a Ouvidoria da GMVR receberam diversas reclamações de barulho, gritaria e música alta até muito tarde.

        “Os responsáveis foram advertidos quanto à perturbação do sossego público, assinando um ‘Termo de Reunião’ e inclusive disponibilizaram o acesso da fiscalização às dependências da casa para as medições necessárias. Eles negaram a existência de bilheteria e venda de bebidas nos eventos. O local continuará sendo monitorado pelos fiscais da SMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente)”, explicou a diretora Elisângela.

        “Não somos contra a realização de festas, mas como o local foi alvo de muitas denúncias de transtornos, as futuras festas terão que ter o nada a opor dos órgãos da PMVR, além das polícias civil e militar e do Corpo de Bombeiros”, completou o major Luiz Henrique.

        Em seguida, os responsáveis por um trailer que estava funcionando nas dependências do condomínio Minha Casa, Minha Vida, no bairro Três Poços – Jorge Claudino e José Arnaldo Claudino - não tinham o alvará de funcionamento e apenas apresentaram um documento que foi expedido pela Prefeitura de Barra do Piraí. O trailer também é alvo de inúmeras reclamações sobre barulho dos frequentadores, música em volume muito alto e funcionamento até a madrugada.

        “Eles foram advertidos da existência de uma restrição da Caixa Econômica Federal, que proíbe atividades econômicas nas dependências do condomínio Minha Casa, Minha Vida e estão cientes que não poderão mais funcionar naquele local, sendo passível de recolhimento do trailer e emissão de multa”, afirmou a diretora de Fiscalização da SMF.

        “Os responsáveis não poderão mais continuar com o funcionamento do trailer no local, mas também foram orientados quanto ao processo de regularização de licenciamento no município de Volta Redonda. Não podemos penalizar o comerciante que paga os seus impostos em dia e oferece empregos, deixando que uma pessoa irregular permaneça sem o alvará”, salientou o comandante da GMVR.

        Encerram atividades – Outros dois processos estão em fase final de conclusão e afetam diretamente bares de Volta Redonda: o Bendito Boteco, no bairro Conforto, e o Bar Caravelas, no bairro Retiro.

        “O Bendito Boteco já foi fechado duas vezes, tempos atrás, com responsáveis distintos. O novo administrador reabriu o bar sem o alvará de licença, além de estar funcionando como boate; realizando shows durante a semana e fins de semana, sem que tenha estrutura para isso, como por exemplo, um tratamento acústico. Deverá encerrar as atividades no prazo de 15 dias”, explicou Elisângela.

        Quanto ao Bar Caravelas, localizado na Av. Antônio de Almeida, no bairro Retiro, deve ser fechado ainda esta semana, de acordo com a diretora Elisângela. “São muitas reclamações sobre a realização de eventos nesse estabelecimento, indo até a madrugada, com música ao vivo, calçada ocupada por meses e cadeiras e muitos transtornos causados pelos freqüentadores”, disse ela, que acrescentou: “Mas o mais grave de todos os problemas é que os responsáveis pelo Bar Caravelas não possuem o alvará de licença para funcionamento e, mesmo tendo prazo para se legalizar, não o fez dentro do prazo estipulado pela SMF”.

        “Quando há uma demanda grande de denúncias sobre um estabelecimento não há outro caminho senão fazermos cumprir a legislação, uma vez que o sossego das pessoas está sendo afetado de forma contundente”, afirmou o comandante da GMVR. 

 

 

 

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