Centro Municipal de Reabilitação Física Tuffi Rafful implanta novo fluxo de atendimentos

Centro Municipal de Reabilitação Física Tuffi Rafful implanta novo fluxo de atendimentos

Com a medida, cerca de oito mil usuários que estavam sem atendimentos no ano passado poderão fazer tratamento

Um dos primeiros serviços prestados pelo complexo de saúde do estádio Municipal General Sylvio Raulino de Oliveira, o Centro Municipal de Reabilitação Física Tuffi Rafful (Cemurf), implantou no início de fevereiro um novo sistema para o fluxo de atendimentos. Com a medida, os novos pacientes podem ser acolhidos mais rapidamente e já é possível atender cerca de oito mil usuários que estavam sem atendimento no ano passado. Atualmente, o Cemurf atende 11 mil usuários por mês.

A unidade, que funciona próximo ao Acesso Branco, foi organizada em clínicas especializadas, divididas em atendimento neurológico; respiratório; pós-operatório; ortopedia crônica membro superior e inferior; escola de coluna e urogenital. Os novos pacientes são agendados para a consulta inicial e começam o tratamento, imediatamente.

 

De acordo com o coordenador do Cemurf, Vladmir Lopes de Souza, em apenas dois meses já foram marcadas 1.054 consultas para os novos usuários. Desse total, 80% já estão em tratamento. O restante começa nos próximos dias. “Com o novo sistema, os pacientes irão esperar menos de um mês para iniciar o seu tratamento. Além disso, eles já saem dessa consulta com os procedimentos e as sessões que serão necessárias para o seu tratamento, marcados”, explica o coordenador.

Vladmir salienta que os pacientes são orientados para que, após o tratamento, eles façam outras atividades físicas fora do Cemurf. “A fisioterapia não é um fim e sim um meio. Aqui eles fazem a quantidade de sessões necessárias e depois são orientados a fazer outras atividades, em outros locais. Os que precisam retornar para o consultório médico nós os encaminhamos novamente”, explicou.

Para o pedreiro José Carlos Faustino Santos, de 63 anos, morador do bairro Vila Brasília, que sofre de artrose de quadril, o centro representa a possibilidade de voltar a ter uma vida normal. “Tem cinco anos que sinto dor, mas desde setembro que ela se tornou insuportável e está me impedindo de trabalhar. Então procurei o posto médico do meu bairro que me encaminhou para cá. Minha esperança é que, em breve, eu não sinta mais dor e que possa voltar a exercer minhas atividades”, disse José Carlos.

 

A aposentada Tereza Sabará da Silva, de 69 anos, moradora do bairro Jardim Belmonte, que está com tenossinovite estenosante, popularmente conhecido como ‘dedo em gatilho’, comemora o início do tratamento. “Sinto uma dor insuportável até mesmo para fazer pequenas tarefas como, por exemplo, abrir uma garrafa. Tem seis meses que sinto dor e agora estou fazendo minha primeira sessão. Se não fosse esse espaço, nem sei se teria condições de fazer o tratamento”, afirmou a paciente.

Para a fisioterapeuta Luciana Guimarães Brito, trabalhar no Cemurf é ter a possibilidade de adquirir novos conhecimentos diariamente. “Aqui atendemos uma diversidade muito grande de patologias e isso é uma oportunidade maravilhosa de adquirir novos conhecimentos. Além disso, é muito gratificante trabalhar num local onde a gente vê as coisas melhorando”, conclui.

ESTRUTURA - O Centro Municipal de Reabilitação física Tuffi Rafful conta com uma equipe composta por 49 fisioterapeutas, um gerente administrativo, quatro recepcionistas e quatro assistentes administrativos.


O centro possui ampla recepção, sala de pediatria, salas de avaliação, boxes terapêuticos e um ginásio com a capacidade para atendimento de 30 pessoas. Entre os equipamentos disponíveis para os procedimentos estão esteiras, bicicletas, tatames, bola suíça e bosu (meia bola para ajudar no equilíbrio).

Os pacientes chegam através de encaminhamentos das unidades especializadas e da atenção básica. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, na Rua 545, s/nº, no bairro Jardim Paraíba.  A unidade realiza todos os atendimentos da área da fisioterapia como traumato-ortopedia, pediatria, neurologia, oncologia, geriatria e cardiologia.

Por Fátima Santos com fotos de Gabriel Borges / Ascom VR

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