Consórcio Intermunicipal de Saúde do Sul Fluminense se reúne para debater sobre Samu e Hospital Regional

Consórcio Intermunicipal de Saúde do Sul Fluminense se reúne para debater sobre Samu e Hospital Regional

Samu terá novo processo seletivo para a contratação de funcionários; prefeitos se reunião com secretário estadual de Saúde na próxima semana

 

Volta Redonda sediou na manhã desta sexta-feira, dia 28, a reunião do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Sul Fluminense, que teve a participação de sete prefeitos: Samuca Silva (Volta Redonda); Rodrigo Drable (Barra Mansa); Mário Esteves (Barra do Piraí); Diogo Balieiro (Resende); Ednardo Barbosa (Pinheiral); José Osmar de Almeida (Rio Claro); e Luiz Antônio Neves (Piraí), que também é presidente do consórcio. As cidades de Porto Real e Valença enviaram representantes da secretaria de Saúde. Os chefes dos Executivos municipais debateram sobre o funcionamento do Samu e do Hospital Regional do Médio Paraíba.

 

Atualmente, por conta da falta de repasse do Governo do Estado, o sistema Samu está funcionando com a capacidade reduzida de 75% - 18 unidades móveis. Porém, os prefeitos decidiram voltar com as 20 ambulâncias, capacidade máxima. Para isso, entretanto, os municípios terão que dividir uma despesa mensal de R$ 17 mil. “É um serviço essencial que não pode reduzir de maneira alguma”, resumiu Samuca Silva.

 

“Todos os prefeitos concordaram suprir essa despesa para que o Samu não reduza e nenhum município seja prejudicado pela falta de recursos do Governo Federal”, afirmou o prefeito de Piraí.   

 

Ainda sobre o Samu, os municípios vão organizar um processo seletivo simplificado para a contratação de novos condutores dos veículos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Porém, Samuca Silva sugeriu – e aceito pelos demais municípios – que fosse feito um parecer jurídico único para a publicação do edital de convocação. “De uma maneira bem transparente e com o respaldo da nossa assessoria jurídica”, frisou o prefeito de Volta Redonda. 

 

Atualmente, há 300 profissionais atuando no Sul Fluminense. No encontro, os prefeitos se queixaram sobre as formas que alguns socorristas atuam. “Em Barra Mansa, flagrei uma ambulância parada numa padaria e motorista buscando um lanche como estivesse no seu carro particular. Recebo inúmeras queixas do Samu”, contou o prefeito de Barra Mansa. Quem tem a mesma opinião é o prefeito de Pinheiral, Ednardo Barbosa. “Certa vez uma ambulância foi utilizada num aniversário de criança. Ficou horas paradas” relatouDiante disso, os prefeitos decidiram que os municípios criarão um gerenciamento para fiscalizar a atuação dos funcionários do Samu.

 

Municípios gastam R$ 14 milhões com exames de imagens

 

Um levantamento do Consórcio Intermunicipal de Saúde mostra que dez cidades do Sul Fluminense gastam R$ 14 milhões por ano em exames de imagens – uma média mensal de R$ 1,16 milhão. Com o Centro de Imagens do Hospital Regional, ainda segundo estudos do consórcio, haverá uma economia mensal de R$ 250 mil, aproximadamente. Esses números levam em conta os seguintes exames: ressonância magnética; tomografia; utrasonografia; e mamografia.

 

O presidente do Consórcio, prefeito de Piraí, sugeriu que, nos primeiros dois anos, quem custearia o funcionamento da unidade regional seria o Ministério da Saúde. “Nesse período, os municípios e o Estado do Rio de Janeiro ganhariam um fôlego financeiro”, comentou Luiz Antônio.

 

Por unanimidade, os prefeitos acordaram que qualquer decisão sobre o Hospital Regional seria feita depois de uma reunião com o secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Junior. O encontro, segundo o prefeito de Piraí, deve acontecer na próxima quinta-feira, dia 4, com o local ainda ser definido.

 

Por André Aquino com foto Gabriel Borges / Ascom VR

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