Circuito Gastronômico e I Feira de Artesanato de Volta Redonda levam 15 mil pessoas à Vila Santa Cecília

Circuito Gastronômico e I Feira de Artesanato de Volta Redonda levam 15 mil pessoas à Vila Santa Cecília

Público curtiu e aprovou outras realizações da prefeitura; artesãos tiveram boas vendas dos produtos

 

A 2ª edição do Circuito Gastronômico Cultural e a 1ª Feira de Artesanato, realizadas entre os dias 12 e 14 de maio, das 15h às 22h, recebeu a presença de 180 artesãos e diversos food trucks e ganhou a simpatia dos frequentadores, atraindo um público de jovens e famílias que foram consumir e ter momentos de lazer. Enquanto se divertia, o público pôde conferir boa música – em shows de jazz, bossa nova e blues. O evento, que terminou domingo, dia 14, atraiu cerca de 15 mil pessoas à Rua 23-B e na parte inferior da Biblioteca Municipal Raul de Leoni, na Vila Santa Cecília, durante o fim de semana.

 

A realização foi uma ação em conjunto entre as secretarias municipais de Cultura, Ação Comunitária, Desenvolvimento Econômico e Turismo, com a parceria da Fundação CSN. O evento, promovido pela prefeitura, fez parte de uma programação especial alusiva ao Dia das Mães. A secretária municipal de Cultura, Márcia Fernandes, disse que o objetivo foi atingido, com a aprovação da população: “A nossa ideia é colocar Volta Redonda neste circuito, trazer mais pessoas para conhecer a cidade, promovendo eventos ao ar livre, incentivando o mercado para os artesãos de vários bairros. Tivemos aqui a participação de 180 artesãos”, enfatizou Márcia.

 

A secretária acrescentou que uma terceira edição do circuito deverá acontecer na Praça Brasil no final do próximo mês e que há intenção de levar o Circuito Gastronômico Cultural junto com as exposições de artesanato a outros bairros. Na Feira de Artesanato houve a participação das pessoas que já participaram dos cursos de inclusão produtiva e geração de rendas da Smac (Secretaria Municipal de Ação Comunitária), das cooperativas de Copenia (doença crônica) e da associação dos doentes do Mal de Parkinson, além de ateliês de artistas independentes.

 

Mercado aquecido – Os artesãos acreditam que quanto mais feiras e mais divulgação, o mercado tende a acompanhar e fazer crescer as vendas. “Muito importante essa oportunidade que a gente está tendo para mostrar os nossos produtos. Porque não adianta ficar produzindo e estocando em casa, sem espaço para mostrar a todos o nosso trabalho”, disse a artesã Maria Caetano.

 

Especializada em pratos de vidros e latinhas personalizados com desenhos de Igrejas Católicas, monumentos históricos, times de futebol do Rio, São Paulo, Minas Gerais, temas infantis, decorativos, comemorativos, e ainda produzindo peças recicladas, a artista Roseli Costa, com mais de 20 anos de experiência em várias feiras na região, fez a sua avaliação. “É uma oportunidade para todos nós, porque temos artesanatos com todos os preços, que cabem em todos os bolsos. Há um mercado aquecido para os artesãos trabalhar e conquistar”, frisou.

 

Na questão de preços, muitos produtos atrativos. Era possível encontrar alguns a partir de R$ 3,00. A artesã Rosa Silva Santos, que faz parte do ‘Grupo com Arte’ - criado no bairro Santo Agostinho, considera essencial a atuação do poder público para os artistas garantirem o espaço junto ao mercado. “É preciso ter este incentivo que estamos tendo da prefeitura. Dessa forma, conseguimos fazer o artesanato crescer na cidade”, acrescentou.

 

Food Trucks -  Outra atração ao lado da Biblioteca Municipal, na Rua 23 B, o 2º Circuito Gastronômico ofereceu chopp artesanal de marcas diferentes, hot dogs, comida de rua (linguiça, contra filé, filé de lombo, filé de frango), hambúrguer, picanha, sanduíche, porções, petiscos e brinquedos para as crianças, que puderam se divertir como a cama elástica e o escorregador.

 

O empresário Davi Pepino Paiva, de 29 anos, nasceu em Volta Redonda, mas trabalha em Lima Duarte(MG). Veio visitar a família para o Dia das Mães e aprovou o evento. “É um incentivo para quem quer sair e conhecer coisas boas na cidade”, destacou. A amiga que o acompanhava, a personal Sabrina Reis, de 29 anos, também ressaltou: “Muito bom, a cidade precisa disso, um incentivo para sair de casa e movimentar a economia”.

 

Um dos expositores defende a ideia de que o circuito vá também para outros bairros, proporcionando um rodízio em locais como o Retiro – onde pode atrair o público dos bairros no entorno – e na Ilha São João porque lá já é conhecido dos moradores como local para festas maiores do município. “A prefeitura está certa, está gerando empregos, movimentando a economia e fazendo as pessoas saírem de casas. A cidade precisa desse incentivo. E pode fazer também em bairros da periferia, onde as pessoas têm mais dificuldades em locomoção, mas querem participar”, sugeriu o empresário Fernando Ribeiro.

 

Por José Afonso Gonçalves, com fotos de Gabriel Borges / Ascom VR

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