Obras civis do Hospital Regional serão concluidas até dezembro de 2014

 

        A partir do dia 1º de agosto, mais 60 operários vão se juntar aos 90 que já foram contratados pela empresa GPO (Gestão de Projetos e Obras Ltda.) totalizando os 150 operários que vão terminar as obras civis dos 12 blocos nos três pavimentos do Hospital Regional do Médio Paraíba. O Hospital está sendo construído para atender ao Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraíba (Cismepa) que atenderá a 12 municípios na região. Além desse pessoal contratado pela empresa outros 100 operários das empreiteiras especializadas para os serviços de hidráulica e energia elétrica vão dinamizar a construção do hospital.   
    

        As informações são do contador e gerente administrativo e financeiro da GPO de Salvador (BA), Alan Alves, 35 anos, e do engenheiro civil Luiz Biagini, 33 anos, responsável pela parte executiva das obras. Ambos confirmaram a entrega das obras civis até dezembro próximo.

LOCALIZAÇÃO – O hospital está sendo construído às margens da Rodovia Presidente Dutra, no Bairro Roma, em Volta Redonda, num ponto que vai facilitar a chegada dos pacientes dos municípios da região que fazem parte do Consórcio Intermunicipal de Saúde (CISMEPA). A unidade está numa área de 54.000 m² e terá 26.000 m² de área construída. O atendimento será por demanda referenciada para as cirurgias de alta complexidade em neurocirurgia, traumato ortopedia, oftomológica, bariátrica, transplantes de rins e de córneas.

        Segundo informou o engenheiro Sebastião Faria, que acompanha as obras como representante da Prefeitura de Volta Redonda, o hospital terá 229 leitos, sendo 47 de UTI e 50 de UI (Unidade Intensiva), além de um Centro Cirúrgico com seis salas para as cirurgias de alta complexidade.  O ambulatório contará com dez consultórios e três salas para pequenas cirurgias e endoscopias. O hospital ainda contará com um estacionamento para 370 veículos e um heliporto.
    

        Ele acrescenta que a construção do Hospital Regional do Médio Paraíba tem o objetivo de aumentar a autonomia e a resolutividade da atenção a saúde da rede pública nas áreas hospitalar e ambulatorial, de média e alta complexidade deficitárias ou inexistentes na região do Médio Paraíba. “O projeto do modelo assistencial e arquitetônico, o plano de negócios e as planilhas de custo foram discutidos e aprovados pelos prefeitos da região e posteriormente encaminhados à consideração do secretário de Estado de Saúde e do governador com vistas à liberação dos recursos necessários”.
    

        Faria concluiu que o hospital está dentro dos padrões ecológicos, com reaproveitamento da água pluvial para vasos sanitários, pátios e jardins, e estação de tratamento de esgoto, e utilização de energia solar no aquecimento de chuveiros e iluminação externa. “A obra está orçada em R$ 65 milhões e R$ 38 milhões com compra de equipamentos”.

OBRA CIVIL – Tanto o engenheiro que toca as obras como o gerente administrativo da empresa construtora GPO estão otimistas de que o prazo será cumprido pelo ritmo que a unidade hospitalar regional vem sendo construída pelos operários: “Vamos terminar dentro do prazo e por isso estamos trabalhando a todo vapor A nossa meta é em dezembro entregar a parte civil do hospital pronta”, destacou Alan Alves.

        No canteiro de obras, o movimento de veículos e operários está mais intenso.  Diariamente, entra e sai veículos do canteiro no bairro Roma para a entrega do material comprado para a obra avançar nessa fase de retomada.  O engenheiro Luiz Biagini, experiente em projetos de grandes obras há mais de 7 anos, mostra os operários que estão trabalhando do lado de fora e na parte superior do prédio: “Estamos fazendo toda a impermeabilização do prédio e da cobertura para que  no período de chuvas torrenciais os operários possam continuar trabalhando, mesmo durante essa época de chuvas. A gente sabe que chove muito no período  e não vamos parar”.
    

        Na visita as instalações internas do futuro Hospital Regional, uma equipe já vem colocando os pisos  dos corredores: “É uma construção de 26 mil m²  e já iniciamos o acabamento de cima para baixo, já tenho todo o piso e  compramos as 800 portas que serão colocadas. Esta é a sequência de qualquer obra grande, começamos no terceiro pavimento  para baixo. O segredo  da construção é seguir as normas previstas no RDC 50”, disse numa alusão ao regulamento técnico para aprovação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde na área pública e privada, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Este regulamento deve ser obedecido em todo o país porque detém todas diretrizes para a segurança, engenharia e arquitetura do projeto.
    

        O Hospital Regional assim que ficar pronto e funcionando vai atender a cerca de 1 milhão de pessoas na região, vai gerar 1,2 mil empregos diretos. Em obras, o Hospital Regional já vem gerando empregos para os trabalhadores da região: “Todo o pessoal que eu tenho trabalhando aqui é da região, 100% daqui. Não tenho ninguém de fora, são trabalhadores de Arrozal, Pinheiral, Resende, Barra Mansa, Volta Redonda. As empreiteiras especializadas é que podem estar trazendo os seus profissionais de fora. Mas os que estamos contratando são todos daqui”, reafirmou o engenheiro Luiz Biagini.   

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