Obras do Minha Casa, Minha Vida no Candelária estão concluídas

O superintendente regional do Banco do Brasil, Cláudio Sales de Carvalho, o gerente da agência do Aterrado, Roberto Junqueira e a gerente de Negócios Imobiliários da Regional, Adriana Guimarães

         O superintendente regional do Banco do Brasil, Cláudio Sales de Carvalho, comemorou a agilidade das obras do programa federal Minha Casa, Minha Vida, no bairro Candelária, com a conclusão de 144 unidades habitacionais, apenas 10 meses após a assinatura do contrato com a construtora mineira que venceu a licitação e fez os apartamentos de 2 quartos, sala, cozinha e banheiro.

 

         “O Banco do Brasil, muito mais que o lucro, tem a preocupação com o social, em oferecer melhores condições de vida para a população. Estamos satisfeitos nessa parceria com o município de Volta Redonda, em participar do desenvolvimento da cidade na área habitacional e social. Provavelmente, este será o primeiro empreendimento a ser inaugurado no estado do Rio com o financiamento do Banco do Brasil, que assinou o contrato com a construtora em outubro de 2012, para a construção das 144 unidades do programa federal no município”, comentou.

        

        Responsável por 27 municípios e 34 agências do Banco do Brasil na região, Cláudio de Carvalho explicou que o Banco do Brasil está desenvolvendo o projeto do Governo Federal em outros municípios no Estado do Rio nas duas faixas do projeto de financiamento. Para a faixa 1 do empreendimento - que é até três salários mínimos (renda de R$ 1,6 mil), o projeto está acontecendo, além de Volta Redonda, nas cidades de Angra dos Reis, Itaguaí e Valença. “Mas contrariando aquele pensamento que quando é público há mais morosidade, o projeto ficou pronto 10 meses após a assinatura do contrato com a construtora vencedora”, comparou Carvalho. O valor do empreendimento do Candelária é de R$ 9 milhões, R$ 756 mil financiados pelo Banco do Brasil. Na faixa dois, de maior renda, o banco já financiou 500 unidades no bairro Água Limpa, com acessibilidade total.

 

        A Caixa Econômica era a agente única do programa quando foi lançado em 2009, e o Banco do Brasil entrou como agente financiador somente três anos depois. Em Volta Redonda, o coordenador municipal do programa federal é o engenheiro Paulo Netto, presidente da EPD (Empresa de Processamento de Dados). O coordenador destacou que mais um passo importante foi dado para a meta de retirar as pessoas que moram em áreas de risco no município. Paulo Netto citou que um convênio assinado com a Light vai permitir que moradores troquem as geladeiras e chuveiros elétricos por aparelhos novos e mais econômicos, reduzindo o consumo de energia.

 

         Outro benefício do convênio será a instalação de equipamentos para captação de energia solar nos prédios, aumentando ainda mais a economia de energia elétrica.

“Este convênio com a Light será concretizado com a ocupação dos imóveis pelos futuros mutuários. A previsão é que a inauguração seja feita até o final do mês de fevereiro”, afirmou Paulo Netto.    

 

Cartão Minha Casa Melhor – O superintendente do Banco do Brasil informou que os futuros mutuários são selecionados pelos critérios estabelecidos por portaria do governo federal e os critérios de prioridade do governo municipal: baixa renda e morador em áreas de riscos já condenadas pela Defesa Civil e Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac). Cláudio Carvalho afirmou ainda que os mutuários terão direito ao Cartão Minha Casa Melhor, que lhes dá um crédito de R$ 5 mil para investir na compra de móveis e eletrodomésticos para a nova residência. O morador já recebe as chaves com o imóvel registrado e a partir da moradia é que começa a pagar os impostos e serviços utilizados como o primeiro mutuário.

        

          O mutuário beneficiado terá um imóvel avaliado em R$ 75 mil, e vai pagar 120 prestações de R$ 25, ou 5% da renda bruta para aqueles que declararem renda. O valor do imóvel é definido para a cidade com população acima de 250 mil habitantes, sendo que Volta Redonda está nivelada aos valores definidos para uma capital regional, segundo o superintendente. A portaria 610 do Ministério das Cidades define as diretrizes para os mutuários: o imóvel só pode ser vendido 10 anos depois da compra, com a quitação do financiamento; no caso de separação judicial do casal, caberá à ex-mulher e os filhos ficarem com a posse do imóvel.

        

         As metas do Programa Minha Casa Minha Vida em 2014 são construir 211 mil unidades em todo o País, sendo que para a Faixa 1, o estado do Rio de Janeiro deverá receber 17.256 ( dezessete mil e duzentos e cinquenta e seis unidades). No município estão previstas a entrega de cerca de 2.036 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, nos bairros Três Poços, Roma, Jardim Cidade do Aço, São Sebastião (I e II), e Santa Cruz II. O primeiro projeto entregue foi no Santa Cruz I, com 224 unidades financiadas pela Caixa Econômica Federal. Muitas famílias estão saindo de áreas de riscos e ganhando dignidade e cidadania em novas moradias com segurança.

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