SMS promove Arraiá da Saúde Mental

 

 

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Área Técnica de Saúde Mental, realizou, pela primeira vez, na tarde desta quarta-feira, 8, o Arraia da Saúde Mental. O evento, que contou com parceria da ONG (Organização Não Governamental), Arte em Todo Lugar, reuniu mais de 100 usuários, familiares e trabalhadores da Rede de Atenção Psicossocial de Volta Redonda, que  vestidos a caráter, se dividiram entre as apresentações de dança de quadrilha e atendimentos nas barracas típicas de festas juninas.

Com o objetivo de entretenimento, através da dança típica, visando o fortalecimento de vinculo entre os participantes, o Arraia da Saúde Mental, ofereceu comidas da roça, além da apresentação da quadrilha, que revelou muita animação, durante todo o evento. A festa foi animada ainda por músicos que desenvolvem trabalhos nos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial),.

O usuário S.P.S, de 46 anos, morador do Conforto, usuário da Saúde Mental, aprovou a iniciativa e disse que o evento foi de extrema importância para que os participantes dos grupos terapêuticos pudessem se conhecer melhor. O usuário, um dos mais animados, não se intimidou com o público e dançou boa parte da tarde.

- Sempre que posso participo destes eventos porque a gente aproveita para conhecer melhor nossos amigos de outros grupos de terapia, sem contar que estas festas são sempre muito animadas – ressaltou o usuário S.P.S

O evento também foi elogiado por outro usuário, P.L.R, de 24 anos, morador do Eucaliptal, que considerou a festa um momento bom para se divertir com  familiares e amigos. “Conheço quase todo mundo e acho que esta festa é muito importante para que possamos mostrar nossos talentos, além de podermos dançar com nossos amigos”, disse P.L.R, bem animado.

A coordenadora da Área Técnica de Saúde Mental, Lilian Varela, lembrou que a reforma psiquiátrica trouxe uma ampla mudança no modelo de atendimento público em saúde mental. Com as inovações o acesso da população aos serviços e o respeito a seus direitos e liberdade passou a ser amparado pela  lei 10.216/2001.

- É a mudança do modelo de tratamento que, no lugar do isolamento, insere o convívio familiar e com a comunidade – lembro Marta Magalhães, Secretária Municipal de Saúde, explicando que o atendimento é feito na RAPS (Rede de Atenção Psicossocial), constituída pelas Redes da Atenção Básica (UBS e UBSF), Atenção Especializada - com cinco CAPS, sendo três para adultos (CAPS Vila Esperança, CAPS Usina dos Sonhos e CAPS Sérgio Sibilio Fritsch) um para crianças e adolescentes (CAPSi VIVA VIDA), um para  usuários com uso de crack, álcool e outras drogas (CAPS AD) e um Espaço de Cuidado em Saúde, além da rede de urgência e emergência, com leitos especializados em hospital geral, dentre outros.

A RAPS conta ainda com quatro residências terapêuticas em funcionamento, serviços que atuam como casas, locais de moradia, destinadas as pessoas com transtornos mentais que pelo fato de terem permanecido em longas internações psiquiátricas, estão impossibilitadas de retornarem às suas famílias de origem. As residências terapêuticas são parte integrante da Política de Saúde Mental do Ministério da Saúde (MS), inseridas no âmbito do Sistema Único de Saúde, que atuam como centrais no processo de desinstitucionalização e reinserção social dos egressos dos hospitais psiquiátricos.

 

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