Reunião para apresentação da LIRAa

   A Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda se reúne com representantes de diversos segmentos da sociedade, na próxima quarta-feira, dia 11, às 18 horas, no auditório da SMS, no Aterrado. O objetivo é apresentar o resultado do último LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), revelando grau de infestação de 1%, considerado de médio risco, de acordo com o estipulado pelo Ministério da Saúde. A amostragem foi realizada na cidade entre os dias  18 e 24 de outubro.

    A comunidade terá acesso ainda aos percentuais de infestação referentes aos locais propícios para criadouros do mosquito da dengue. De acordo com dados do LIRAa, 39,35% dos criadouros do Aedes aegypti foram detectados em pratos, vasos de plantas, além de bebedouros de animais, encontrados dentro de residências. Ainda no interior dos imóveis, a amostragem revela que 21,4% dos focos do mosquito foram localizados em depósitos fixos, como  calhas, ralos e sanitários em desusos.

   Depósitos de água, como latões e caixas para armazenamentos, surgem com 14,3% dos criadouros do Aedes aegypti. Lixos como materiais recicláveis e resíduos sólidos, revelam 10,7% dos locais propícios a proliferação do mosquito. A amostragem concluiu ainda que cinco estratos estão em médio risco, com percentuais que variam entre 2,8% a 1,1%, de infestação pelo mosquito da dengue. Sete outros estratos se referem às localizações consideradas de baixo risco, como percentuais oscilando entre 0,9% a 0,2%.

   O sinal de alerta do LIRAa se acende, por exemplo, quando analisados os dados da amostragem referente ao estrato 4, com média de infestação pela dengue de 2,8%, percentual bem acima do previsto pelo Ministério da Saúde, estipulando percentual mínimo de 1% de infestação pelo mosquito da dengue. Nesta situação foram listados os seguintes bairros: São Luiz, Dom Bosco, São Sebastião, Candelária, Pinto da Serra, Santa Cruz I, Santa Cruz II, Santa Rita do Zarur, Voldac e Jardim Caroline.

   Neste estrato a amostragem aponta ainda que 37,5% dos focos do mosquito foram detectados em depósitos fixos como calhas, ralos e sanitários em desuso. Outros 25% dos focos foram encontrados em pneus e 18,8% dos criadouros do mosquito estavam em pratinhos e vasos de plantas, além de bebedouros de animais. A segunda amostragem com índices ainda bem elevados, apontando 1,6% no grau de infestação, ficou por conta do estrato 8, referente aos bairros Jardim Normândia, Jardim Amália, Morada da Colina, São Geraldo, Monte Castelo, Jardim Tancredo Neves, São João, Laranjal, Centro e Colina.

AVANÇOS - O LIRAa também trouxe boas noticias para algumas localidades onde técnicos da Vigilância Ambiental não detectaram amostra positiva para o Aedes aegypti. Nesta situação se encontram os bairros: Ponte Alta, Jardim Ponte Alta e Jardim Suíça. Situação semelhante foi detectada no Roma I, Rio das Flores e Parque das Garças. Um dos motivos que vem contribuindo para a redução dos casos de dengue na cidade, segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental da SMS, a médica veterinária Janaina Soledad, é a intensificação da Campanha 10 Minutos Contra a Dengue, onde a comunidade é convidada a destinar esse tempo, por semana, em atividades de vistorias dos imóveis com o objetivo de eliminar possíveis criadouros do mosquito.

   -  O trabalho da Vigilância Ambiental não para. Realizamos visitas domiciliares constantes, visando eliminar os focos do mosquito, além de orientarmos moradores a ingressarem nesta batalha contra a dengue, conosco, onde cada um é convidado a dedicar 10 minutos, por semana, na eliminação de possíveis criadouros do mosquito em suas casas – ressaltou a coordenadora da Vigilância Ambiental.

 

 

 

 

 

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