Volta Redonda adere ao programa federal ‘Crack, é possível vencer’

 

         A coordenadora municipal de Prevenção às Drogas de Volta Redonda, a médica Neuza Jordão, participou nesta sexta-feira (dia 24) da solenidade de adesão de nove municípios fluminenses – além da capital do Estado do Rio – ao programa do Governo Federal “Crack, é possível vencer”, de combate à droga que vem se alastrando cada vez mais no Brasil. A solenidade foi realizada no Palácio da Cidade, sede da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, e contou com a presença da secretária executiva do Ministério da Saúde, Márcia Amaral; do chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Marcello Barros de Oliveira; do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e representantes dos nove municípios contemplados.

        

       Pelo termo de adesão assinado nesta sexta por Neuza Jordão, Volta Redonda receberá até o primeiro semestre de 2014 uma base móvel – um ônibus especialmente adaptado para videomonitoramento, com um total de sete câmeras, sendo uma delas telescópica, e monitores de alta definição – dois carros sedan; duas motocicletas; 20 câmeras de expansão; uma equipe de serviço de abordagem social; além da capacitação de 45 agentes de segurança. Os outros municípios contemplados – todos com mais de 200 mil habitantes - também receberão os equipamentos até 2014, e fazem parte da primeira fase do programa federal, que entregou nesta sexta os equipamentos nas capitais de vários estados do País.

 

         “Este processo começou quando participamos de uma videoconferência, na qual Volta Redonda foi convidada a aderir ao programa ‘Crack, é possível vencer’, como uma das cidades do Estado com mais de 200 mil habitantes”, explicou Neuza Jordão, que completou: “A proposta do programa é trabalhar na transversalidade, envolvendo os eixos da Saúde, Educação, Segurança, Assistência Social, Direitos Humanos e Justiça”.

 

       A coordenadora explicou ainda que foi formado um Comitê Gestor específico do programa, para pontuar em cada cidade os pontos positivos e os pontos que precisam ser melhorados, em relação à prevenção das drogas. “Este levantamento foi então encaminhado a cada ministério correspondente, em Brasília, quando foi feito o nosso enquadramento no programa”, explicou Neuza. Segundo ela, no dia 22 de maio foi informado que Volta Redonda havia sido contemplada com as viaturas e os treinamentos.

 

        “Temos que valorizar a prevenção, com fatores positivos e olhar como cada indivíduo precisa ser cuidado. E por isso precisamos trabalhar todos juntos. Estamos muito felizes com os resultados deste trabalho, e temos certeza de que estes equipamentos nos ajudarão a melhorar ainda mais esta tarefa”, afirmou Neuza.

 

        PROGRAMA FEDERAL – Os representantes do Governo Federal na solenidade realizada nesta sexta-feira no Rio de Janeiro ressaltaram a necessidade do combate ao crack ser feito de forma integrada entre os vários eixos que compõem o programa “Crack, é possível vencer”.

        

         “O enfrentamento ao crack demanda uma ação integrada dos diversos atores envolvidos. A palavra chave é ‘integração’”, disse Marcello Barros, que acrescentou: “Gostaria de agradecer a todos que trabalham intensamente – em todos estes municípios – para combater este mal (o crack): a Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, servidores da Saúde, Educação e Assistência Social”.

 

        A secretária executiva do Ministério da Saúde, Márcia Amaral, assinalou que o problema do crack é complexo, demandando a união de vários setores para combatê-lo. “A dependência gera uma desagregação social muito grande e a complexidade do problema é tão grande que não há só uma medida para combatê-la. Por isso é necessário essa integração”, afirmou Márcia Amaral.

 

 

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