Entidades de Volta Redonda discutem abuso e exploração de crianças e adolescentes

        O Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) - da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac) – realizou na tarde de terça-feira (dia 21), no auditório da Prefeitura Municipal de Volta Redonda, uma mesa redonda para debater o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado no dia 18 de maio. Na mesa de abertura estiveram o secretário municipal de Ação Comunitária, Munir Francisco, o delegado da 93ª Delegacia de Polícia de Volta Redonda, Antônio Furtado, secretária municipal de Esporte e Lazer, Rose Vilela, diretora do Departamento de Proteção Especial (DPES), da Smac, Denise Alves, coordenadora de Prevenção às Drogas, Neuza Jordão e o comandante Souza, da 1ª Companhia da Polícia Militar. 

 

        Na segunda parte do evento foram realizados debates com a participação de diversas entidades que atuam na defesa de crianças e adolescentes. A coordenadora do CREAS, a psicóloga Danielle Freire, conduziu a mesa redonda que teve a participação da professora e coordenadora de curso de psicologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Priscila Pires Alves, conselheira tutelar, Lígia da Silva Penha Pereira, assistente social do Tribunal de Justiça de Volta Redonda, Rita de Cássia Castelo Branco, coordenadora do Programa Arca da Casa da Criança e Adolescente, Haidé Vale de Souza Torres, presidente do Conselho da Criança e do Adolescente, Sérgio Gabriel e a educadora do CREAS, Marilene de Souza Leite. 

 

          A mesa redonda, na visão da coordenadora do CREAS, Danielle Freire, marcou um avanço para buscar formas preventivas de alertar e evitar tais fatos, além de defender uma punição severa para quem comete os abusos que tem as crianças e adolescentes como alvo principal.  “Existe um índice elevado de abuso sexual na maioria contra os meninos na faixa de 0 a 9 anos e a exploração sexual que atinge uma faixa maior de idade, dos 9 aos 14 anos”, frisou. Segundo ela, os abusos e exploração sexual infantil migraram de pontos em rodovias para a internet. “Precisamos de mais atenção de todos para combater essa situação”, apontou.

 

          O delegado Antônio Furtado fez questão de elogiar a atuação das instituições e órgãos de Volta Redonda que protegem crianças e adolescentes. “Estes parceiros não são omissos. A parceria existe no dia-a-dia. Quando alguém violenta uma criança, denigre a imagem da nossa cidade, e nós temos trabalhar diariamente para que a violência não fique impune”, disse.  Para Denise Alves, do departamento de proteção especial, a violência e exploração de menores é um assunto que bate todos os dias na porta do CREAS. 

 

         “Este é um problema muito sério e que na maioria dos casos o agressor é alguém da família. Neste debate nós queremos encontrar soluções para amenizar este problema. E o principal, que o agressor seja punido”, disse.

 

         O secretário de Ação Comunitária, Munir Francisco, disse que Volta Redonda é referência na área de assistência social e frisou que os casos de violência não aumentaram e sim estão sendo mais divulgados. “A população está acreditando nós órgãos públicos e vendo que eles estão atuante e podem contribuir para a redução da exploração infantil”, disse Francisco, lembrando que a cidade tem 32 Centros de Referência da Assistência Social, que exercem papel importante no combate a violência contra crianças e adolescentes. Mais informações pelos telefones do CREAS: 3339-9143 e 3347-2390 ou pelo telefone nacional Disque 100. 

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