VR tem baixo índice de infestação por dengue

      Embora percentual esteja abaixo do mínimo estipulado pelo Ministério da Saúde, ações de combate ao mosquito da dengue continuam.

      A Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda, através da Coordenadoria de Vigilância Ambiental, divulgou o resultado do LIRAa  (Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti), realizado, na semana passada, entre os dias 14 e 19, no município. Com índice de infestação de 0,6%, considerado de baixo risco pelo Ministério da Saúde, o LIRAa aconteceu todos os bairros do município.

     Segundo protocolo do órgão federal este é o levantamento mais importante do ano, pois através dele é possível delinear o panorama da dengue no município para o próximo verão. Apesar do baixo índice de infestação, menos de 1%, percentual mínimo aceitável pelo Ministério da Saúde, o LIRAa revelou um dado que ainda é preocupante: os pratinhos de plantas continuam como os vilões na luta contra o mosquito da dengue. A pesquisa aponta que 42,9% dos focos encontrados, estavam armazenados nestes recipientes.

    Além dos vasinhos de plantas, e com índices bem menores, mas também preocupantes, surgem os depósitos para armazenamento de água, latas, garrafas pets e copinhos descartáveis. As caixas de água com 4,7% de infestação. Estes locais atingiram um percentual de 16,7% no índice de infestação, seguidos de depósitos com pneus velhos, com percentual de 9,5% e as bromélias com 7,1% e das caixas de água com 4,7% de infestação.

     “Atravessamos um momento tranquilo, no que se refere a casos de dengue, mas a nossa equipe permanece em alerta”, ressaltou a gerente técnica da Vigilância Ambiental, Maria de Fátima Arantes da Silva, convocando a população a continuar adotando medidas imprescindíveis para combater a proliferação do mosquito, como fechar o vaso sanitário, vedar ralos e caixas d'água, limpeza de calhas e eliminar os pratinhos das plantas. “Estes recipientes devem ser descartados”, enfatizou Maria de Fátima.

BAIRROS – Na próxima segunda-feira, 28, agentes da Vigilância Ambiental começam as visitas domiciliares em bairros onde os índices de infestação do Aedes aegyti apontaram percentuais – considerados de médio risco. As primeiras localidades visitadas, após a realização do LIRAa, serão o Santo Agostinho, Volta Grande, Jardim Amália, São Geraldo, Santa Cruz II e Santa Rita do Zarur. Nestes bairros os índices de infestação oscilaram entre 1,0% a 1,8%.

     E para evitar que estes números subam, os agentes percorrerão casas e demais imóveis, conversando com moradores e orientando sobre formas de se combater o mosquito da dengue. As equipes realizarão ainda ações para eliminar os criadouros do mosquito, além  do tratamento químico dos depósitos do mosquito.  “A Vigilância Ambiental precisa da colaboração da população em receber os agentes de endemias nas suas residências, pois como não estamos em período de epidemia, há resistência das pessoas neste sentido”, ressaltou Maria de Fátima.

     A ação da Vigilância Ambiental se estenderá ainda para as seguintes localidades: São Luiz, Candelária, Pinto da Serra, São Sebastião, Dom Bosco, Jardim Caroline e Voldac, com índice de 1,8%. Já nos bairros Santo Agostinho (Morro da Harmonia, Morro da Paz, Morro da Conquista, Caviana e Parque São Jorge) e Volta Grande, o LIRAa apontou índice de  infestação de 1,1%. Localidades como Jardim Amália, Jardim Normândia, Núcleo Princesa Isabel, Morada da Colina, São Geraldo, Neuza G. Brizola, Monte Castelo, Jardim Tancredo Neves, São João, Laranjal, Centro – Amaral Peixoto, Colina e Vila Americana, índice de infestação foi de 1,0%.

     Nos bairros Roma I, Roma II e Parque das Garças, a Vigilância Ambiental realiza esta semana um LIAa (Levantamento de Índice Amostral para o Aedes Aegypti), com coletas de focos em 50% dos imóveis visitados.  Nestes bairros, conforme determina o Ministério da Saúde,  não é feito o LIRAa,  mas sim o LIAa, um levantamento diferenciado por ser tratarem de localidades afastadas do Centro urbano.

10 MINUTOS - Durante as visitas domiciliares, agentes da Vigilância Ambiental estarão convocando a população a aderir à campanha dos 10 minutos contra a dengue, que deve ser uma prática inserida no cotidiano das pessoas. “O aumento das chuvas e a proximidade do verão, somados aos criadouros já existentes, são fatores que podem facilitar a proliferação do vetor e precisamos da população fazendo a sua parte”, concluiu Maria de Fátima.

 

 

 

 

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