Vacinação contra paralisia infantil tem boa adesão

Criado em Segunda, 10 Junho 2013 17:09
Última atualização em Terça, 11 Junho 2013 09:57
Publicado em Segunda, 10 Junho 2013 17:09

Pelo menos 44,31% das crianças entre seis meses a menores de cinco anos, foram vacinadas, no último sábado, contra a paralisia infantil. Durante todo o dia Dia D de Mobilização contra a Poliomielite, que marcou o início da campanha de vacinação contra a paralisia infantil, foram aplicadas 6.257 doses. A meta da Secretaria Municipal de Saúde é chegar a 14.122 crianças imunizadas contra a doença, totalizando 95% do publico alvo.

Durante a campanha que segue até o dia 21 de junho, todas as UBS e UBSF (Unidades Básicas de Saúde e Saúde da Família) estarão abertas das 8 às 17 horas, para receber as crianças dentro da faixa etária estipulada pelo Ministério da Saúde. Profissionais de saude reforçam que os pais devem ter em mãos a caderneta de vacinação dos filhos para que possa ser avaliada a situação vacinal da criança.

É importante ressaltar que não existe tratamento para a poliomielite e somente a prevenção, por meio da vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.

A vacina é extremamente segura e não há contraindicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos - como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina -, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.

- É extremamente importante que as crianças sejam vacinadas, pois a poliomielite ainda não está erradicada no mundo e o vírus pode chegar ao Brasil, principalmente por estarmos promovendo eventos de caráter internacional que trazem para o nosso país, ou melhor, para o estado do Rio de Janeiro, pessoas de diversas localidades do mundo - ressaltou a coordenadora da Epidemiologia, Ana Valéria Maia.