Vacinação contra paralisia infantil começa neste sábado em 43 unidades de saúde

       Começa neste sábado, 15 de agosto, a Campanha Nacional de Vacinação contra a paralisia infantil (poliomielite) para crianças de seis meses a menores de cinco anos em 43 Unidades de Saúde da Rede da Atenção Básica (UBS e UBSF) do município, que estarão abertas das 8h às 17h. A vacinação segue até o dia 31. A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é vacinar 95% do público alvo, que corresponde a 13.186 crianças na faixa etária da campanha. Neste período também serão atualizadas as cadernetas de vacinação em atraso.

 

        “É importante que todos os pais e responsáveis levem seus filhos menores de cinco anos as nossas unidades de saúde, pois somente através da vacinação vamos garantir a saúde das nossas crianças e o país livre da paralisia infantil e de outras doenças evitáveis”, afirma a Secretária Municipal de Saúde, Marta Magalhães, lembrando que para a atualização de outras vacinas em atraso será necessário à apresentação da caderneta de vacinação das crianças.

 

       A vacina que combate a paralisia infantil é a Sabin, aplicada em gotas diretamente na boca da criança. Já para todos os menores de cinco anos com esquema vacinal atrasado, será disponibilizada a vacina indicada em cada situação. “A vacina contra a pólio é segura e são raras as reações associadas ao seu uso”, ressalta a Secretária de Saúde.

 

      TRANSMISSÃO - A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave que pode levar a óbito ou causar sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Precárias condições de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças, sem estarem vacinadas, em um mesmo local favorecem a transmissão.

 

       O último caso da doença no Brasil foi registrado em 1989. Sendo que em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. No entanto, a continuidade das campanhas de vacinação é necessária para evitar a reintrodução da poliomielite no Brasil, uma vez que a doença ainda existe em países considerados endêmicos, como é o caso do Paquistão e do Afeganistão.

           A vacina oral aplicada contra poliomielite realizada em campanhas produz extensa disseminação do vírus vacinal, capaz de competir com a circulação do vírus selvagem, interrompendo abruptamente a cadeia de transmissão da doença. Ao circular pela comunidade, a vacina promove imunização coletiva.

 

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