Integrantes do Conselho Municipal da juventude e representantes da sociedade civil visitam obras do Hospital Regional

         Representantes do Conselho Municipal da Juventude e da sociedade civil participaram nesta quinta-feira (dia 21), às 10h, de uma visita às obras de construção do Hospital Regional do Médio Paraíba Drª Zilda Arns, no bairro Roma I, juntamente com o presidente da Comissão de Fiscalização das Obras, Sebastião Faria, de arquitetas da unidade e do coordenador municipal da Juventude, Xavier O’Rai.
         Durante a visita, o presidente da Comissão de Fiscalização da obra, o engenheiro Sebastião Faria, que também é o diretor geral do SAH (Serviço Autônomo Hospitalar) de Volta Redonda, fez uma palestra de prestação de contas do andamento da obra.
De acordo com Faria, o Hospital Regional do Médio Paraíba está com 90% das obras concluídas. Atualmente trabalham na obra 250 funcionários, disse Faria, lembrando que a obra civil tem previsão de conclusão para abril desse ano. Os serviços têm um custo de R$ 2,8 mil por metro quadrado – abaixo do valor de mercado - e a obra civil custará R$ 70 milhões, segundo explicou Sebastião Faria. “Este é o metro quadrado mais barato do Brasil para um hospital deste porte”, afirmou, ressaltando que muitas alas e salas do hospital já estão em fase de acabamento. “Enfim, estamos chegando na reta final”, afirmou.
Para o estudante e conselheiro municipal da Juventude, representante do Diretório Central do Estudante (DCE) da Universidade Federal Fluminense (UFF), Paulo Victor Bento, a nova unidade de saúde irá beneficiar toda a região e principalmente servirá para desafogar os hospitais de Volta Redonda. “Quem passa pelo bairro não tem dimensão de como a obra está sendo tocada e como já está adiantada. O que mais me impressionou foi o acabamento da obra que é de excelente qualidade. Pela fachada da unidade vemos que ela é grande, mais eu não tinha noção que era desse tamanho”, disse o estudante.
O presidente da Comissão de Fiscalização das Obras, Sebastião Faria afirmou que já está pronta uma lista de todos os equipamentos que o hospital precisará para funcionar. “A lista já está pronta e a previsão de custo é de R$ 50 milhões para maquinário e mobiliário”, disse, ressaltando que o Hospital Regional terá 229 leitos hospitalares para atendimento em casos de alta complexidade, estacionamento para 370 carros e está dentro dos padrões ecológicos com o reuso da água e aproveitamento de energia solar.
Através do Consórcio Intermunicipal do Médio Paraíba (Cismepa) que vai administrar o hospital, a unidade hospitalar vai atender casos de média e alta complexidade, além de beneficiar 1,2 milhão de habitantes de 12 municípios da região: Itatiaia, Barra do Piraí, Barra Mansa, Rio das Flores, Piraí, Quatis, Volta Redonda, Resende, Valença , Pinheiral, Porto Real e Rio Claro.  
HOSPITAL REGIONAL – A unidade tem 26.400 m2 de área construída, sendo o maior hospital da região Médio Paraíba. As obras tiveram início em maio de 2011 e depois de uma paralisação de um ano, foram retomadas em fevereiro de 2015. O atendimento será disponibilizado para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A capacidade de atendimento ambulatorial será de 7,5 mil pessoas por mês e tem capacidade cirúrgica de 6 mil procedimentos por ano. A unidade possui dois centros cirúrgicos com três salas para pequenas cirurgias e seis salas para cirurgias de média e alta complexidade, sendo uma sala equipada para transplantes, além de 229 leitos (132 de internação e 97 de UTI e UCI).

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