D. Francisco Biasin e prefeito Neto visitam obras do Hospital Regional

        O bispo da Arquidiocese de Barra do Piraí/Volta Redonda, Dom Francisco Biasin, ao lado de padres, diáconos e seminaristas de Volta Redonda, participaram nesta quinta-feira (dia 25) de uma visita ao Hospital Regional do Médio Paraíba Dra. Zilda Arns. A comitiva da Cúria Diocesana foi acompanhada pelo prefeito Antonio Francisco Neto, vice-prefeito Carlos Roberto Paiva, presidente da Comissão de Fiscalização das Obras, engenheiro Sebastião Faria - também diretor geral do SAH (Serviço Autônomo Hospitalar) de Volta Redonda – e pela arquiteta responsável pelo projeto, Cláudia Freitas.

        D. Francisco revelou que, por coincidência, a visita havia sido marcada para o dia em que a médica brasileira Zilda Arns, que dá nome à unidade, faria 83 anos. A médica pediatra e sanitarista Zilda Arns morreu em 2010, na cidade de Porto Príncipe, durante um terremoto que atingiu o Haiti, deixando mais de 250 mil mortos e cerca de 1 milhão de desabrigados. A Dra. Zilda Arns é reconhecida mundialmente pelo trabalho de combate à fome entre as crianças, e era coordenadora internacional da Pastoral da Criança. Entre os projetos da médica estão a multimistura - formada por sementes e folhas de vegetais torradas e transformadas em pasta, base do trabalho de combate à fome desenvolvido por ela.

        “Eu estava em Brasília, para uma reunião da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), quando me encontrei com o filho da Dra. Zilda, Nelson Arns, e disse a ele que faria a visita ao hospital, que já é conhecido de todos da CNBB. Foi quando ele me informou que ela faria 83 anos nesta quinta (dia 25 de agosto)”, disse D. Francisco, completando: “É uma feliz coincidência e uma grande escolha do prefeito Neto sugerir este nome. Independente de ser bispo da Igreja Católica, a doutora Zilda Arns – que foi minha amiga pessoal, fui o único bispo que abriu a homilia (celebração) para ela fazer em uma ocasião, e ela sempre se lembrou disso – é uma personalidade de uma envergadura muito grande, que adotou um método para salvar crianças a custo zero. Com ingredientes de cada bioma do Brasil, de todas as regiões, ela criou uma solução reconhecida internacionalmente para a redução da fome e desnutrição em crianças, salvando milhares de pessoas”, disse o bispo, classificando a obra de “magnífica”. “Com certeza vai atender muito bem os pacientes de toda a região”.

        O prefeito Neto destacou o custo e a qualidade da obra – que representa um investimento de R$ 70 milhões nas obras civis e R$ 50 milhões em equipamento - afirmando ainda que a unidade vai reforçar o atendimento de pacientes de alta e média complexidade.

        “O metro quadrado em qualquer obra parecida está em torno de R$ 7 mil, enquanto a obra do Hospital Regional ficou em R$ 2,8 mil o metro quadrado, a mais barata do país para uma obra desse porte, e com imensa qualidade. O Hospital Regional em funcionamento é um sonho se tornando realidade, buscada pelos 12 municípios do Cismepa (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraíba) em prol da população”, disse.

        Faria informou que a obra do Hospital Regional está 96% pronta. “A previsão é que tudo esteja pronto até novembro e possa entrar em funcionamento de forma gradativa”, afirmou. A arquiteta responsável, Cláudia Freitas, passou aos visitantes diversas informações sobre a obra, que tem aspectos diferentes. “As luminárias dos setores de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e UI (Unidade Intermediária) são blindadas, evitando a entrada de poeira e insetos, e as janelas destes locais são duplas, com uma persiana no meio dos dois vidros, permitindo a entrada de luz solar - o que é benéfico para os pacientes – mas sem que as persianas peguem poeira, contaminando o ambiente”, ressaltou, explicando ainda que o hospital terá uma área de convivência para os pacientes no térreo. “Será como uma praça, com bancos e árvores, para que aqueles pacientes que podem caminhar consigam tomar sol e sair um pouco dos quartos”.

        HOSPITAL REGIONAL – A unidade é um hospital de média e alta complexidade, com 26.400 metros quadrados de área construída, sendo o maior hospital da região Médio Paraíba. O atendimento será disponibilizado para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A capacidade de atendimento ambulatorial será de 7,5 mil pessoas por mês e tem capacidade cirúrgica de 7 mil procedimentos por ano. A unidade possui dois centros cirúrgicos com três salas para pequenas cirurgias e seis salas para cirurgias de média e alta complexidade, sendo uma sala equipada para transplantes, além de 229 leitos (132 de internação e 97 de UTI e UCI).

 

 

 

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