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        Por volta de 1970, com uma população recenseada de 126.805 habitantes, Volta Redonda era uma das cidades brasileiras de maior taxa de crescimento econômico e de expansão demográfica e, juntamente com Barra Mansa, constituíam um verdadeiro POLO de crescimento regional, comandando, dentro da rede urbana fluminense, uma área maior que a do Grande Rio.
        Volta Redonda constituía – se, àquela época, no maior centro siderúrgico do país e liderava o setor secundário do Estado do Rio de Janeiro. Com um futuro promissor, a curto e médio prazo, decorrente da expansão que se mostrava acelerada do município, principalmente com os Planos de Expansão da CSN e, considerando - se as necessidades a serem satisfeitas em todas as áreas, em especial na urbanística e na social, o panorama que se vislumbrava não corresponderia às verdadeiras e mais importantes necessidades da comunidade.
        O município viu a necessidade vital de planejar o desenvolvimento físico - urbano a fim de estabelecer um processo indutor de crescimento, compatibilizado com metas básicas de bem-estar e progresso comunitário.
         Conscientes do que o crescimento urbano do município determinaria e da urgente necessidade de planejamento para o futuro, o Governo Municipal ouvindo a comunidade, as entidades e as demais autoridades municipais,desenvolveu através de Consultoria Especializada do Arquiteto Harry Cole do Rio de Janeiro, o Plano Estrutural de Desenvolvimento Integrado de Volta Redonda – PEDI-VR. Tal Plano visava estabelecer um processo racional, dinâmico e institucionalizado para o controle constante do desenvolvimento local, focado em alguns itens considerados estruturantes no Plano físico – territorial e de uma legislação básica de zoneamento e uso do solo, revolucionária àquela época.
        Tendo em vista que o PEDI/VR foi elaborado, em muitos aspectos, em função dos interesses de desenvolvimento da CSN, para atender metas e indicadores do plano siderúrgico nacional, aliado ao elevado custo dos investimentos necessários para implantação dos projetos estruturais nele definidos, o PEDI-VR foi gradativamente sendo abandonado, praticamente estático ao longo do tempo, com a maioria de suas diretrizes não implantadas fazendo com que o documento se tornasse obsoleto para uma cidade que se desenvolvia aceleradamente. Com isso, o IPPU/VR, por um bom período, deixou de exercer sua função principal e adaptou-se a um mero “departamento” da Prefeitura tendo em vista que a maioria de suas funções foram abraçadas por alguns outros órgãos.
        Com o crescimento acelerado e desordenado das cidades brasileiras e, paralelamente, o surgimento de graves problemas urbanos, as legislações dos municípios desatualizaram-se. Também a população, mais amadurecida em suas opiniões, passa a lutar pelo direito de participar da mecânica de melhor distribuição de serviços/atendimento público. O Governo Federal e a Lei Orgânica dos Municípios passam a cobrar a atualização dos planos diretores. Para cumprir esta exigência a PMVR viu-se obrigada a reativar as funções do IPPU/VR como tal.
        Em 1995, a Resolução nº 004/95-CD – IPPU / VR, respaldada pelas Leis Municipais nº. 1411/76 e 2868 / 93,reestruturou, internamente, o IPPU-VR.
Para atender as necessidades, seu quadro foi alterado, alguns cargos foram acrescidos, outros transferidos assim como algumas atribuições da Autarquia passaram a ser exercidas por outros órgãos da Prefeitura. Daí foram excluídos alguns setores e acrescidos outros, para que a Autarquia continuasse a cumprir suas funções.
        Com Volta Redonda sob nova realidade, o Instituto retoma suas rédeas em 1996 - o  pós-privatização da CSN - que foi o marco divisor da cidade e desencadeando novas situações, novos desafios com os quais a cidade se vê frente a frente e deles não poderá se esquivar; o planejamento tornou-se inadiável e a cidade precisou ser repensada de maneira a definir metas que venham a implementar o desenvolvimento econômico-social do município, conseqüentemente da região;

    

 
Empresa de Processamento de Dados de Volta Redonda
Departamento de Desenvolvimento de Sistema